Ela era exatamente isso...
- Carol Franco
- 23 de mai. de 2016
- 1 min de leitura

Ela era alta, rosto delicado e comportamento bagunçado, cabelos pintados contornavam seu rosto, com olhos claros sob o sol. Ela adorava vestidos e tinha em seu armário várias peças com estampas de flores. Sua cor predominante era azul embora a preferida fosse lilás. Adorava destacar os olhos, com uma maquiagem bem definida, que definisse sua delicadeza. Andava como se estivesse a chutar baldes dançando na chuva, e quando eufórica no andar, respirava fundo e contava passo após passo, para não tropeçar.
E na sua agenda anotava quantas andava seu coração. Com quantos trabalhos ela iria surtar, e se choverá na manha de domingo.A noite quando a tristeza a porta batia, ela lia seu melhor livro, comia o doce predileto, amassava folhas para o nervoso passar, chorava debaixo das gotas do chuveiro, até a solidão passar.
Engana-se quem vê somente esse lado, Ninguém é totalmente o que se vê. Se acha que ela é fina, fraca sem muitos sorrisos;
Dentro de seu armário, o se escondia o preto exagerado, com o vinho de seus lábios, a tornavam poderosa. E na sua lista de contatos, aqueles que sempre lhe serviam de apoio lhe esperavam frente a onde ela provavelmente não sairia desacompanhada. E depois de entrar naquele local, ao lado de quem lhe arrancavam sorrisos inesperados, não importava nada que disseram no começo. Não importa nem as decepções. Na verdade nunca importou. No fundo, o brilho de seu olhar se baseava na intensidade e não na quantidade.
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